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A ZONA MORTA

Título Original: The Dead Zone
"Ela reuniu seu fôlego dilacerado, endireitando suas costas, seus olhos foram se abrindo e tornaram-se redondos. Johnny...?"

John Smith é um professor de inglês que leva sua vida normalmente até sofrer um acidente de carro que o deixa em coma por longos quatro anos. Ao sair desta terrível situação, John percebe que não é mais o mesmo.

Agora, John pode ver o passado de uma pessoa e também o futuro.

Ao conhecer um político, descobre que com o tempo ele se tornará presidente dos Estados Unidos e desencadeará uma terrível guerra. Sem falar para ninguém de sua descoberta, John decide tomar uma atitude drástica para salvar a nação.

Ano de publicação nos EUA: 1979

496 páginas aproximadamente

Adaptações para TV/Cinema relevantes: Na Hora da Zona Morta (1983), O Vidente, seriado (2002-007)

ZONA MORTA
A Zona Morta
ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O LIVRO

A Zona Morta é o OITAVO livro publicado por Stephen King; é seu SÉTIMO romance e o QUINTO romance em seu próprio nome. O livro foi o primeiro dos romances de King publicado pela Viking Press em agosto de 1979.

 

Personagens principais:

John Smith, Sarah Bracknell, Greg Stillson, George Bannerman, Frank Dood

Curiosidades:

Foi o primeiro livro de King a aparecer na lista dos mais vendidos no New York Times.


Stephen King batizou o personagem que protagoniza a trama com o mesmo nome do colonizador John Smith, que é o famoso colonizador inglês que se envolveu amorosamente com a índia Pocahontas.

Este romance apresenta a primeira de muitas aparições da cidade de Castle Rock, Maine, ao longo dos romances de Stephen King.

O personagem de George Bannerman também aparece no romance Cujo e no conto O Corpo. Ele é brevemente mencionado em um artigo de jornal na novela A Pequena Caixa de Gwendy.

John Smith é enterrado ao lado de túmulos marcados como BOWDEN "O Aprendiz" e MARSTEN "Salem's Lot".

O jornalista Richard Dees, que trabalha para o tablóide Inside View, aparece mais tarde como o principal protagonista do conto O Piloto da Noite.

Da orelha do livro:

Johnny Smith é um rapaz normal, tem um sorriso cativante, jeito para ensinar e uma nova namorada. Quando levou Sarah a um parque de diversões, tudo na vida corria muito bem. Mas será que a sorte bizarra que a Roda da Fortuna lhe reservara teria sido mesmo uma sorte?

 

“Houve um ruído metálico e repentino, e a princípio Sarah achou que era nos ouvidos dela. Depois viu que os outros que tinham depositado o dinheiro o estavam tirando de novo da mesa, deixando que Johnny jogasse sozinho. Não! Ela teve vontade de gritar. Assim não, sozinho não, não é justo...”

Algumas horas depois, um desastre deixa Johnny num coma que vai durar quatro anos e meio.

 

Em quatro anos e meio, muita coisa pode mudar. Quando Johnny desperta, tinha perdido a namorada, a carreira, a juventude. Mas a tragédia de sua perda não é nada, comparada com a tragédia de seu lucro. Pois Johnny Smith agora tem o poder de perscrutar as mentes, o passado e o futuro de certas outras pessoas com um simples toque. É um dom que ele não deseja, mas a um destino que não pode escapar. Vezes e mais vezes ele é forçado a representar o papel de Cassandra – moralmente impelido a avisar e seus avisos sendo, invariavelmente, desprezados.

 

“Se você pode mesmo ver essas coisas, tenho muita pena de você. É uma aberração de Deus, tanto quanto a vaca com duas cabeças que eu vi um dia na feira.”

 

E então, num belo dia de verão, Johnny aperta a mão de um político e tem a visão de um futuro tão incrível que só Johnny pode crer em sua veracidade. E só Johnny Smith pode agir para impedi-lo. Está sozinho... e não é justo.

 

Retirado do livro impresso pela editora Record e tradução de Luzia Machado da Costa.

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